quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Debate científico e clássico

Teoria da Administração Científica

O grande fundador foi Frederick Winslow Taylor e ele separou essa etapa científica em dois períodos. O primeiro se objetivava em pagar salários melhores e reduzir custos de produção, formular princípios e estabelecer métodos padronizados, colocar os trabalhadores em condições adequadas de trabalho onde os empregados seriam treinados para exercerem seus postos corretamente e tendo em vista que essa era uma abordagem do operário para o supervisor e gerente, então era cogitada a íntima e cordial cooperação dos administradores com os trabalhadores. E no segundo período existiram muitas críticas à industrialização.

A administração científica trouxe consigo os estudos dos tempos e padrões de produção, a supervisão de funções, a padronização de materiais, o desenho de tarefas e cargos, definição e especificação da rotina de trabalho e os incentivos salariais de produção. Observa-se, que hoje ainda utilizamos muitas dessas ferramentas, para que haja ordem nos processos e motivação dos empregados. Apesar de ser um pensamento muito retrógrado de motivação, esse era o início dos estudos científicos da administração.

O planejamento, a seleção e treinamento, o controle e a distribuição correta de atribuições são princípios que nortearam a visão da gerência observada por Taylor.

Teoria da Administração Clássica

Henri Fayol foi um grande estudioso da administração, o qual traçou a teoria da administração clássica. Existiam para Fayol seis funções para uma empresa: a função técnica, a comercial, a financeira, a de segurança, a contábil e a administrativa, sendo a última a que coordenava todas as anteriores. Ele visualizou a administração como tendo 5 funções universais: coordenar, prever, organizar, comandar e controlar. É o que realmente muitas pessoas descrevem ao dizerem o que é administrar atualmente, mas com muito mais argumentos do que naquela época, pois os estudos estão mais profundos. Fayol pensava diferente da administração científica, ele analisava tudo de cima para baixo, ou seja, dos gerentes e chefes para os subordinados, tendo em vista a prioridade da centralização da autoridade.

A teoria de Taylor se defrontava com a Teoria Clássica, de modo que a primeira queria "aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento de eficiência ao nível operacional", enquanto que na outra se almejava o "aumento da eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relação estruturais", mas deixando ainda de lado o estudo da forma como os operários se comportavam e como poderiam coordená-los e controlá-los psicologicamente. Concedia importância para a organização como um todo em suas classes e departamentos.

Um comentário:

Gabriel Galvão disse...

Vitor,

Parabéns pelo blog e muito obrigado por incluir meus dois blogs na tua lista de recomendações.

Te recomendarei também através do Administrando, pois o Adm Em Debate está praticamente desativado.

Abraço!