Nos últimos meses tenho investido meus estudos, com ênfase, em gestão pública, desde a administração de empresas públicas até o nível da administração do poder judiciário, executivo e legislativo. Assim, através de pesquisas, tenho visto que o blog tem sido instrumento de comunicação entre o setor público e a sociedade em vários países espalhados pelo mundo para o desenvolvimento e crescimento de melhores políticas de atendimento à sociedade mundial, mas na República Federativa do Brasil ainda não ocorre desta forma e com a mesma intensidade de interação do setor público com a sua população ou o seu estrangeiro. A gestão pública brasileira de forma geral não tem agregado valor à uma espécie de ouvidoria interativa relacionada à diversos assuntos que sejam relevantes para o crescimento do campo de abrangência do setor público, faltando, assim, um tipo de SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) do serviço público ligado à rede mundial de computadores, para que as informações cheguem ao consumidor ou utilitário do serviço com eficiência e agilidade. Essa questão de interatividade do setor público com o seu 'público' melhoraria até mesmo na implantação de programas do Governo, mesmo que eles sejam de interesses políticos, mas pelo menos a sociedade poderia se relacionar de forma mais democrática e rápida na melhoria da gestão das 'coisas' públicas.
Fica aqui o exemplo da sociedade americana, que é benificiada com o site http://www.usa.gov/, um blog do Governo americano, o qual permite a participação por meio de comentários e informações, fazendo com que os gestores da coisa pública e a sociedade possam interrelacionarem-se para adquirirem melhorias em diferentes questões para ambas as partes.
Essa inovação de valor, que é o blog que interage o setor público com o seu cliente ou contribuinte, trás a possibilidade do cidadão auxiliar na resolução de problemas e colaborar para o país com atitudes conscientes e coerentes.
Caso conheça algum tipo de instituição pública brasileira, algum Ministério ou Secretaria da União, Estado ou município e/ou algum político, que utilize o blog como uma forma de gestão pública interativa, como no exemplo acima, faça um comentário, pois tenho interesses sobre o tema e levantarei em outros blogs esse tema, para que haja evolução nesta discussão. Grato!
Artigo, que cita diversas questões, para o pesquisador de Administração e o Psicólogo, sobre o impacto do poder dos "altos" gestores nas organizações.
Special Issue on Social Psychological Perspectives on Power and Hierarchy
"While studies of power dynamics at the firm level of analysis have a rich history in organizational research, studies that focus on the individual and interpersonal level are noticeably absent. In particular, we lack insight on how power shapes employees' attitudes and behaviors as individuals and as members of workgroups. Does having power, authority, or influence alter an individual's cognitions, motives, and actions? More importantly, are such alterations good or bad for the organization and their less powerful members? Power is a fundamental aspect of life in organizations, in the sense that any social structure is characterized by political activity. Further, managers must be able to diagnose organizational politics, anticipate others' political moves, and wield power in ways that benefit their constituents and advance their political goals. However, ideas about how power affects the way people perceive their environments, approach interpersonal relations, and make important decisions are rarely discussed in the pages of ASQ. With this special issue we hope to address this gap, and, in turn, help develop and inspire sound theory around the social psychology of power in organizations. This special issue is oriented toward social psychological perspectives on power and hierarchy. We invite contributions from social, sociological, and organizational psychologists that cover a range of themes, including the following: 1. How does power affect managerial decision making? Does power embolden people to make riskier decisions or encourage them to adopt a more conservative approach? 2. How do the powerful interact with the powerless? Are powerholders unable to assume the perspective of their subordinates, or is it the subordinates who fail to appreciate the challenges that senior leaders confront? 3. How does power affect an individual's preferences for fair treatment, ethical norms, and socially responsible actions? Is power the root of all evil in organizations, or can power correct just as it corrupts? 4. How does power influence exchanges among members of organizations? Are powerholders more or less prosocial than those who lack power? 5. How do emotions relate to power? Are powerholders more or less intense in exhibiting their emotions? Are they more impactful when they are angry or jubilant? How skilled are powerholders at recognizing others' emotional difficulties? 6. What are the cognitive and affective processes that undergird power relations, particularly group dynamics? 7. Are those with power more or less likely to leverage diverse points of view? How do hierarchical power differences affect other sorts of intergroup relations, such as those based in race or gender? 8. How does power affect individual creativity and group innovation? Are the powerful more or less tolerant of divergent thinking? 9. Are there interventions that can effectively "empower" members of organizations to take action in times of adversity and uncertainty? Of course, this list of questions is meant to be provocative, rather than exhaustive. Our goal is to broaden and deepen theories of power and hierarchy in organizations. We prefer not to put limits on how scholars may go about doing that. Our openness applies to both the questions posed as well as the methods employed."
Texto editado por: Francis Flynn, Deborah Gruenfeld, Linda Molm e Jeffrey Polzer.
Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.
O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.
Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro. Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro. Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.
A idéia central que norteia esta estratégia é possibilitar que a empresa ou o profissional possa descobrir ou inventar seu próprio ambiente de negócio, assim poderiam nadar livres num oceano azul, sem concorrentes.
É fundamental o profissional parar de olhar apenas para os concorrentes, e começar a pensar em oportunidades alternativas de mercado, em que suas competências serão úteis, a partir de um diferencial que ele tenha e que seja único para um determinado grupo de clientes
Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade”, comenta — no Prefácio à Edição Brasileira — André Ribeiro Coutinho, diretor e um dos consultores da Symnetics, que realizou a revisão técnica dessa tradução. Ele cita como exemplos de empresas nacionais que realizaram “inovações de valor” as Casas Bahia (“pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D”) e a Gol Linhas Aéreas (“que vem transformando o setor de aviação brasileira”). Mas, também, nos últimos meses vem se destacando a Azul Linhas Aéreas, como empresa que está se diferenciando no seu campo de mercado.
Como base, para se encontrar o Oceano Azul, existem as seguintes perguntas como fundamentação teórica:
1- “Quais atributos pessoais devem ser eliminados para tirar você do oceano vermelho e ajudá-lo a conquistar o oceano azul?”;
2- “Quais atributos pessoais você pode manter, apesar de estarem abaixo dos padrões de mercado?”;
3- “Quais qualidades pessoais devem ser elevadas bem acima dos padrões de mercado?”;
4- “Quais atributos ou qualidades pessoais não disponíveis no mercado que eu devo criar?”.
Por fim, seja corajoso e ousado para conquistar o que de melhor te espera!
Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas. Inicialmente realizado como uma produção para tv, o filme acompanha um júri composto de doze homens que devem julgar um jovem porto-riquenho acusado de ter assassinado seu próprio pai. Para o veredicto final, a votação tem que ser unânime e, se for considerado culpado, a lei determina para estes casos que o réu seja condenado à morte. Rapidamente, onze dos jurados votam pela condenação. Um deles o arquiteto Davis, interpretado por Henry Fonda é o único que quer discutir um pouco mais antes de dar a decisão final. Afinal, estavam decidindo se uma pessoa, um jovem, viveria ou morreria. Enquanto Davis tenta convencer os demais jurados, o filme vai revelando a característica de cada um o estilo e a história de vida, as atividades, as motivações e a influência no grupo mostrando o que os levou a tentar considerar o garoto como culpado e a desnudar os seus próprios preconceitos. Cada um dos jurados tem origem, condição social e idade diferente e, como não podia deixar de ser, diversos tipos de personalidade: entre os doze, há o tímido, o intelectual, o idoso, o de origem humilde, o imigrante, enfim, cada um é um ser único e está ali para decidir sobre o destino de outro ser humano. Quando Davis, com sua persistência e persuasão, vai fazendo com que cada um reveja os seus votos, passam a emergir no grupo os aspectos individuais. Ao mudar o seu voto, cada um terá evidentemente que rever conceitos e vai querer que sua decisão seja respeitada. Nesse processo, é inevitável que as características da personalidade de cada um comecem a aflorar, surgindo então os conflitos e as emoções que exercem influência no comportamento das pessoas, bem como as variáveis que normalmente permeiam as relações dentro de um grupo altamente diferenciado. A trama prossegue sem se preocupar em mostrar se o réu é culpado ou não, mas sim se uma pessoa pode ser julgada por seus semelhantes com base apenas em evidências circunstanciais e suposições. O filme mostra a fragilidade estrutural e a complexidade de um grupo constituído de pessoas comuns, já prenunciando um estilo que iria predominar em quase toda a obra futura de Lumet: os padrões éticos que confere ao comportamento dos seus personagens e a forma de mostrá-los, sempre envoltos na condição humana. São 95 minutos de filme, passados o tempo todo numa pequena sala. É quase como se tudo ocorresse em tempo real. O calor e a falta de ventilação %3 artifício utilizado pelo diretor, ampliam o clima claustrofóbico. Há uma variação de planos fechados, mostrando a expressão dos atores de vários ângulos, na medida em que cada jurado vai desnudando a sua personalidade. A tensão crescente vem muito mais do conflito de personalidades entre os personagens e no atrito dos diálogos do que propriamente da ação. Na verdade, a lógica, o preconceito e a emoção dominam o tempo todo o campo da ação, com o núcleo se situando sempre na questão relacionada com a responsabilidade inerente à possível condenação de um jovem à morte e não na preocupação de esclarecer um crime. Doze Homens e uma Sentença é um estudo magistral do comportamento de grupo, através do enfoque do procedimento dos 12 jurados com suas diferenças culturais, pessoais e de formação, expressas em seus valores, preconceitos e falsas certezas. O filme mostra também os fatores críticos envolvidos no processo decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida; evidencia as diferenças individuais que levam as pessoas a, na análise de um mesmo fato, visualizarem ângulos e verdades diferentes; e analisa a capacidade e características do processo de negociação. Considerado uma obra de grande valor humanista, o filme deu a Lumet o Urso de Ouro de melhor diretor, e ganhou também o prêmio da crítica internacional (Fipresci) e o da Organização Católica Internacional para o Cinema (Ocic).
Durante um período de mudança sempre re-avalie as metas e os objetivos, de acordo com as informações disponíveis no momento. Com a centralização das estratégias no cliente, ou seja, na demanda, tendo em vista um bom convencimento e ótima comunicação. Em toda empresa existem fatores críticos para que se alcance o sucesso e eles devem ser mesmo identificados, para que a organização se torne uma empresa estratégica em seus atos, moderna e não tradicional e nem de curto prazo. Se não tiver certeza do que é formado o negócio, a empresa pode se tornar naquela que faz tudo, mas não supera a ninguém. Há importância em se conhecer os concorrentes e os aperfeiçoamentos que eles tiveram fazendo para que chegassem onde estão. Uma das análises que devem ser feitas é o da curva de crescimento dos empreendimentos ao longo do tempo, a qual é descrita abaixo e pode ser chamada de gráfico do Fator ‘S’. Fator S: - Primeira parte: Período de ajuste do negócio; - Segunda parte: Período de grande crescimento da emopresa; - Terceira parte: Período de estagnação da organização. Mas, a metodologia básica para se formular um plano estratégico para se prever e administrar os diversos períodos do Fator ‘S’ é:
Definir é o negócio da empresa;
A segmentação de mercado/produto;
A visão empresarial;
A missão da empresa;
Traçar políticas e princípios;
Fazer análise do ambiente interno e externo;
Desenvolver objetivos e metas;
Definir estratégias empresariais;
Avaliar os cenários: econômico, da sociedade/política, dos mercados e produtos, de tecnologia e relação capital/trabalho.
De tudo o que já foi dito anteriormente nesta postagem, observa-se que é essencial que qualquer empreendedor faço um estudo estratégico do seu empreendimento para chegar com maior objetividade em suas metas principais. As estratégias estão bem definidas na sua empresa e na sua vida?
Graduando do curso de Administração Geral, da Universidade Federal do Espírito Santo, e com experiência na Gerência Administrativa-Financeira de micro-empresa.